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Madeira, uma matéria-prima sempre atual

Madeira, uma matéria-prima sempre atual

Se há séculos o Homem se abrigava em grutas e buracos que ia encontrando, servindo-lhe de habitação, a madeira desde logo constituiu uma das suas matérias-primas de eleição, utilizada essencialmente para sua proteção. De facto, desde a pré-história que aquele constrói para se proteger, daí que por todo o mundo se encontrem inúmeros e extraordinários edifícios neste tipo de material.

Terra, pedras, fibras naturais e madeira foram os elementos existentes na natureza mais usados até ao século XVIII. Efetivamente, este último foi, e sempre será, um material extremamente popular na construção habitacional.

Apesar de a madeira ser mais associada à conceção de mobiliário e à decoração de interiores, não só pela sua beleza como também pela sua praticidade, nesta era moderna, o seu uso tem-se estendido à construção civil.

Atualmente, há muita tecnologia aliada à construção em madeira, pelo que é já consensual que este é o grande material de construção para vencer os desafios do século XXI. Em países desenvolvidos, como a Noruega, a Suécia, o Canadá ou a Austrália, cerca de 90% da construção habitacional é feita nesta matéria-prima por ser ambientalmente sustentável e, comparativamente com o betão, o aço, o alumínio ou o vidro, é reciclável, renovável e biodegradável.

Como se sabe, o setor da construção é responsável por parte considerável da poluição do planeta. Está comprovado que um maior uso da madeira na construção, a par de uma gestão mais sustentável da floresta, pode em muito contribuir para a inversão do processo de degradação dos recursos naturais da Terra.

Portugal e grande parte do mundo não se encontram ainda totalmente sensibilizados para questões ambientais. Dado os efeitos nefastos que o Planeta Azul tem padecido, urge arranjar soluções para travá-los. Ora, utilização da madeira na construção habitacional é mais sustentável do que outras soluções.

Estruturalmente, a madeira apresenta elevada resistência, durabilidade, isolamento térmico, acústico e elétrico. A sua cor e textura tornam-na esteticamente muito bonita, permitindo a arquitetos e designers uma grande panóplia em termos de escolha.

De facto, esta é uma excelente matéria-prima que, para além de muito usada no interior de edifícios, seja no revestimento de paredes e portas, seja em tetos, pavimentos, rodapés, caixilharias, como no respetivo mobiliário, tem ganhado cada vez mais adeptos na construção habitacional e respetivos acabamentos.

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